Eu sempre gostei de poesia, num tempo distante quando era ainda uma garotinha sonhava com o dia que um príncipe encantado iria declamar uma poesia para mim ( hahaha inocente). Eu cresci, comecei a escrever poemas, depois prosas poéticas, participei de concursos, desabafei sobre os amores mal vividos, depois escrevi para um livro de coletâneas de poetas amadores como eu, o tempo passou e as poesias ficaram de lado, a escrita enferrujada, as rimas evaporaram e eu larguei mão, a poeta que existiu dentro de mim por algum motivo se aposentou.
Todo esse desabafo aí em cima é descontextualizado mesmo e eu nem deveria ter escrito, só escrevi porque deu vontade ( bizarro eu sei, nem tente entender). Mesmo deixando de escrever, sempre continuei a ler e apreciar poesia, lembro com se fosse ontem quando deixei de ser a garotinha inocente que gostava só dos versos românticos e descobri outros tipos de poesia que hoje são os meus preferidos. Descobri a poesia do cotidiano, a poesia política, a poesia que você lê e se apaixona sem estar apaixonado.
Descobrir os modernistas e a Semana de Arte Moderna, foi uma revolução na minha vida! Ler Mário de Andrade, Oswaldo de Andrade, foi conhecer a liberdade, a escrita criativa. Foi nessa época estudando Mário de Andrade que descobri o seu amigo Manuel Bandeira e assim a minha paixão pelos poetas apelidados por mim de "Poetas M." começou.
Me apaixonei primeiro por Manuel Bandeira, e por incrível que pareça o primeiro livro que eu li dele é ainda o meu preferido "Libertinagem". Manuel chegou chegando na minha vida, me deixou tão encantada que por dias no lugar de estudar para as milhares de provas que eu tinha na época, só ficava no sofá lendo poesia e quando eu gostava muito de uma e ia ler para outra pessoa, sempre ganhava uma careta do tipo "Por quê você está lendo isso? É tão nada a ver". Mas acho que as pessoas não conseguem entender a poesia dele, a poesia revolucionária para época, a poesia que derrubou os rótulos, que falou sobre o cotidiano e disse muito mais do que qualquer Parnasiano que se diziam escrever as "melhores" e as mais rebuscadas poesias.
Descobrir os modernistas e a Semana de Arte Moderna, foi uma revolução na minha vida! Ler Mário de Andrade, Oswaldo de Andrade, foi conhecer a liberdade, a escrita criativa. Foi nessa época estudando Mário de Andrade que descobri o seu amigo Manuel Bandeira e assim a minha paixão pelos poetas apelidados por mim de "Poetas M." começou.
Me apaixonei primeiro por Manuel Bandeira, e por incrível que pareça o primeiro livro que eu li dele é ainda o meu preferido "Libertinagem". Manuel chegou chegando na minha vida, me deixou tão encantada que por dias no lugar de estudar para as milhares de provas que eu tinha na época, só ficava no sofá lendo poesia e quando eu gostava muito de uma e ia ler para outra pessoa, sempre ganhava uma careta do tipo "Por quê você está lendo isso? É tão nada a ver". Mas acho que as pessoas não conseguem entender a poesia dele, a poesia revolucionária para época, a poesia que derrubou os rótulos, que falou sobre o cotidiano e disse muito mais do que qualquer Parnasiano que se diziam escrever as "melhores" e as mais rebuscadas poesias.
Depois de Manuel Bandeira, apareceu diferentemente dele, super de mansinho o senhor Mário Quintana, quando vi estava amando suas poesias. Acho que de todos os poetas que já li, Mário Quintana é o que mais sei poesias de cor e o que eu guardo maior carinho e uma coleção imensa de poesia preferidas. Tudo começou com "Canção de Garoa" eu estava na sexta série e declamei ela em uma jogral, mal sabia que anos mais tarde seria uma fanática por ler e escrever em posts its coloridos as poesias dele. Amor puro <3 Fora que Mário além de escrever lindamente era um homem cheio de humor, sensibilidade que eu queria ter conhecido.
E por último e não menos importante veio o Terceiro M da minha vida: Manuel de Barros, com toda a delicadeza, falando sobre infância, sobre o cotidiano, sobre as sutilezas da vida, como não se apaixonar? Acho que quando nós crescemos começamos a dar mais valor as pequenas coisas né? Pelo menos eu mesma comecei a valorizar a sua poesia, quando comecei a crescer, a pouquíssimo tempo, por isso meu amor por ele é jovem e ainda imaturo, mas está sendo aprofundado a cada novo poema lido.
Bom, uma professora que eu tive ainda no ensino fundamental me disse que se sabe muito sobre uma pessoa se você sabe quais os poetas que ela mais gosta, se isso for verdade, vocês já sabem muito sobre mim! Os meus preferidos são os Maravilhosos poetas, o trio charmoso que começa seus nomes com M, M de Manuel Bandeira, M de Mário Quintana e M de Manuel Barros. Se você não gosta de poesia dê uma chance, elas dizem mais do que você lê no imediato! Se não leu nenhum poeta e quer começar a ler, recomendo começar pelo Mário Quintana <3
Se você tentar ler e não gostar de nenhum dos "Poetas M", não desanime, existe uma infinidade de possibilidades.
Gosto também do Leminski, do Drummond, Pablo Neruda, Alphonsus de Guimaraens, Cruz e Souza e os seus amigos do simbolismo, Augusto dos Anjos, Fernando Pessoa e seus Heterônimos, Vinicius de Moraes, Cora Coralina e Adélia Prado (Mas isso é assunto de outro post). Tente algum desses ou outros que você conheça, dê uma chance! Certeza que pelo menos um você vai se identificar, porque para mim poesia é exatamente isso, a arte de sentir exatamente aquilo que o poeta escreveu e por isso a identificação ou a vontade de se permitir identificar é tão importante, acredito que se identificar é o mal e o bem necessário ao leitor de poesia. Se permita! E deixe sua vida ser uma poesia também!
Tenho muita curiosidade em ler um livro do Paulo, acho poesias lindo!
ResponderExcluirhttp://meusdespropositos.blogspot.com.br/
aí é supeer legal, recomendo a leitura!!! Eu também :)
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