sábado, 24 de dezembro de 2016

Campanha: "Fotografe mais com o celular"


Fiquei pensando por um bom tempo se valeria a pena escrever um post falando sobre minhas fotos tiradas com celular. E decidi que sim!
Acho que foi em meados de 2011 que comecei a me apaixonar por fotografias, acompanhava alguns blogs que tinham blogueiras que tiravam fotos muito legais, faziam postagens de como tirar fotos bonitas e quais as câmeras profissionais eram melhores... Foi nessa época que fiquei louca para ter uma máquina fotográfica profissional e sair tirando mil fotos por aí, eu achava que só assim eu conseguiria tirar boas fotos... 
Minha primeira e única câmera fotográfica era/ é de "terceira mão" e foi meu tio que me deu... Ele era o cara louco de 20 e poucos anos formado em publicidade e propaganda que já tinha passado por trabalhos desde agências de publicidade até projetos sociais em ONGs e acabava de abandonar a ideia de continuar fotografando casamentos, formaturas e aniversários para ganhar um dinheiro extra. Assim acabou me dando de presente a sua câmera semi profissional que tinha comprado no mercado livre já usada (por isso de terceira mão). Ela foi meu primeiro brinquedinho e na verdade é até hoje. Super velha, uma sony alfa 100 nem existe mais no mercado e hoje o celular do meu pai tem mais resolução na câmera frontal do que a minha xodozinha. Mas por que estou falando tudo isso? Porque por um bom tempo eu achava que ter fotos boas era consequência de ter uma câmera boa. 
O tempo foi passando e ele me fez desconstruir essa ideia, percebi que a câmera pode sim ajudar, mas o que faz uma foto ser boa mesmo é o fotografo que está por trás dela e não apenas o equipamento. De um tempo para cá eu quase não uso mais máquina fotográfica, a praticidade do celular e o medo de ficar carregando câmera semi-profissional pela rua me fazem recorrer a câmera do meu Smartphone quase todas as vezes que vou tirar uma foto.
E esses dias organizando as minhas pastas de fotos, algo me ocorreu, percebi que minhas fotografias tiradas com o celular estavam muito semelhante as tiradas com a câmera semi-profissional, acho que elas estavam até melhores... Parece bizarro mais TODAS as fotos das minhas viagens postadas no blog foram tiradas com celular e meu celular não é o dos melhores (Eu sempre tive um LG L7 duos e agora recentemente troquei por um moto G terceira geração), isso me faz crer que muitas vezes desejamos muito ter os melhores equipamentos, nos inspiramos nas fotos de outras pessoas e ficamos querendo saber que máquinas que elas usam e as vezes deixamos de fotografar com a famosa frase "Se eu tivesse uma câmera boa", sendo que não precisamos de nada a mais do que a sensibilidade de querer fotografar. Uma câmera fotográfica boa definitivamente não faz milagres e demorou muito para eu perceber isso.
Foi pensando nesses aprendizados que eu pensei em lançar uma campanha: "Fotografe mais com o celular", isto é, pense menos em qualidade do equipamento e mais no olhar, no ângulo e no momento que gostaria de fotografar, eles que são a chave para boas fotos. (Acho que é por essas e outras que amo o instagram)
Pensando em tudo isso resolvi dividir esse post em duas partes, sendo que a primeira termina aqui e a segunda vai ser clichê mesmo, pensei em que colocar algumas dicas do que fui aprendendo durante esses anos de fotógrafa amadora com o celular... 

sábado, 10 de dezembro de 2016

Seria uma Fortaleza? (Em fotos)

Fiquei pensando sobre o que postar e não consegui me decidir... As vezes fico pensando que ando falando muito sobre viagens e isso é muito chato, mas aí também acho que estou falando demais da minha vida e também acho sem graça, pensei em escrever outro texto aleatório só que iria ficar repetitivo... Acho que não sei mais sobre que assunto falar. Minhas férias começaram e caramba estou absurdamente feliz, as semanas pesadas ficaram para trás e um alivio me invadiu! Estou olhando para árvore de natal e pensando quando vamos enfeitá-la (sim parece bizarro, mas ela tá montada na sala daqui de casa sem nenhum enfeite e já faz duas semanas), também penso em todas as coisas que falei que vou fazer nas férias e sobre o quanto estou feliz por poder acordar tarde... Junto com isso estou achando engraçado pensar no que será o ano que vem. Enquanto ano que vem não chega e eu não me decido sobre o que escrever, vou parar de enrolar e deixar uma fotos da minha última viagem aqui, queria escrever um texto sobre ela, acho que vou fazer isso, quem sabe eu não posto depois?
As fotos são de Fortaleza e as últimas são de Canoa Quebrada que fica pertinho de Fortaleza, gostei muito e se pudesse ficaria um década por lá <3









domingo, 27 de novembro de 2016

O eu te amo de João e Maria


O gritou ecoou. Eu te amo, porra. Ela só escutou o porra... Ele vinha contando todas as suas tentativas de falar eu te amo, ao todo já tinham sido 25. 25 fracassos, 25 vezes que o coração dele batia tão forte que parecia que iria explodir, 25 vezes que quase foi, mas não foi. Ele se chama João. Ela se chama Maria. Eles são amigos. E você conhece essa história melhor do que ninguém. É a típica história de dois amigos que se apaixonam. O medo das coisas se misturarem, de estragar a amizade, de ser o trouxa que ama sozinho. Ao mesmo tempo o sentimento de sofrer, sofrer por não querer se afastar mas ao mesmo tempo em precisar se afastar porque doí muito estar toda hora junto. 
Maria tinha a besta mania de se apaixonar por amigos, era aquela coisa idiota de ser só amigos e quando ela percebe está sofrendo horrores, ela só não quer isso de novo para sua vida... Talvez ela tenha escutado o eu te amo de João, mas preferiu fingir que só tinha ouvido o porra... O grito continua ecoando...

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Turbilhão em bolhas de sabão...


Minha cabeça está um turbilhão (me pergunto porque vou escrever tudo isso aqui. Se eu estivesse escrevendo em um diário certamente esse seria um dos textos desabafos de lá, mas faz 8 meses que parei de escrever  e agora por força do hábito resolvi escrever aqui o que escreveria lá, não sei se é uma boa ideia, primeiro porque provavelmente eu não vou publicar e a segunda é porque tenho a sensação que ao escrever no diário estaria guardado para todo sempre e aqui não, o virtual é tão mutável e tão mais fácil de se perder, só eu tenho essa sensação? As vezes tenho vontade de ler conversas que tive por MSN e não tenho mais o histórico, daí penso que se eu trocasse cartas não teria esse problema, ou teria porque provavelmente só teria as cartas recebidas e não as escritas... devaneios,.. te pediria desculpas por eles, mas esse texto é só para mim mesmo, então não vou pedir...) 
Sobre o turbilhão, não sei o que aconteceu, mas um tsunami passou por aqui durante um dia(zinho) comum, que tinha tudo para ser um dia como qualquer outro e não foi... E desde aquele dia as coisas se transformaram em uma grande catástrofe... Está tudo quebrado dentro de mim, devastado, machucado e agora é como se eu tivesse decretado estado de emergência e precisasse levantar, limpar os entulhos e me reconstruir. (Porque é tão difícil escolher? Tomar um decisão e não outra é sempre um grande problema na minha vida... Eu nunca gostei de perder oportunidades, eu quero agarrar o mundo e talvez seja por isso que é tão complicado para mim ter que optar por uma coisa ou outra... Devaneios de novo)
Nesse nevoeiro de segredos revelados, histórias nunca antes ditas, situações que eu não sei lidar, a angustia me pegou de uma tal maneira e eu percebi que preciso me reinventar, fico pensando como uma história de outra pessoa totalmente alheia a gente pode repercutir tanto em nossa vida? As histórias de pacientes, amigos, família, todas elas se misturaram numa só semana e eu me vi nessas histórias de uma forma tão absurda que entrei num estado de calamidade, acho que agora entendo porque dizem que psicólogos tem que fazer terapia, lidar com os problemas dos outros não é nada fácil, eles te consomem, você se identifica, sofre e muitas vezes o problema do outro afeta a sua vida de uma forma que você não tem o menor controle, pelo menos é o que está acontecendo comigo nesses últimos dias... Um segredo de alguém, me fez descobrir um segredo de outro alguém importante para mim, esse segredo de outro alguém repercutiu na minha vida de uma tal maneira que agora muitos pontos fazem sentido, porém eu não estou sabendo digeri-los... Paralelo a isso o destino me fez assistir um filme super problemático que me deixou mais estabilizada ainda, juntando tudo isso tive um insght da minha própria vida fazendo supervisão de um caso clínico de uma paciente e juntando tudo isso tenho duas decisões importantes para tomar, preciso decidir quais estágios vou querer fazer ano que vem e preciso tomar vergonha na cara e dar uma resposta para outra pessoa que devo uma satisfação... Isso seria muito pouco se junto ainda não tivesse uma infinidade de problemas para serem resolvidos no projeto social do qual eu participo (que resolveu dar tudo errado nessas duas últimas semanas) ou se eu não estivesse em fim de semestre com mil trabalhos para entregar,incluindo a defesa da minha monografia e um trabalho assustador sobre abuso e violência doméstica em uma criança (que me faz chorar todas as vezes que penso nele)...
A resposta é meio obvia, em meio a essa maré de problemas, acaba que só resolvo os problemas dos outros e os meus ficam estagnados,  eu mal tenho tempo para parar, respirar e decidir o que fazer, fico sempre em segundo plano e enquanto estou estagnada aqui, os sentimentos estão virando grande bolhas, bolhas que poderiam ser leves como bolhas de sabão, mas essas não são, elas são de chumbo, ou melhor são ácidas, me corroem de pouquinho em pouquinho, me machucam, me causam dor, me assustam, me amedrontam... Mas acho que elas são importantes para me fazer crescer, me fortalecer... 
Depois de ler o que escrevi até aqui, cheguei a uma única conclusão: Resolvi desacelerar, respirar fundo e manter a fé nessa vida e nessa Bianca que está se constituindo em meio ao caos, porque parece que não mas depois de toda tempestade vem a calmaria não vem? Sempre soube que escrever é terapêutico, me sinto bem melhor agora... 

domingo, 13 de novembro de 2016

Fotos: De buenas em Buenos...


A Argentina e eu temos uma história tão complicada de amor que eu não sei lidar... Em menos de um ano eu tive a oportunidade de voltar nessa terrinha que me ensinou e me possibilitou amadurecer tanto no período do meu intercâmbio. Setembro reuni minhas coisinhas e voltei para lá por uma semana, para matar a saudade de tomar água saborizada de maçã, comer empanadas, dulce de leche e falar meu espanhol que as vezes desconfio que é mais portunhol do que espanhol. Só de lembrar meu coração aperta de saudade, as vezes desconfio que tenho uma relação meio mística com esse país... Resolvi compartilhar umas fotinhas que tirei de alguns lugares turísticos do qual visitei nessa última vez, em Buenos Aieres, quem me conhece sabe que não sou fã de capitais, prefiro cidades menores, porém não sei o que aconteceu que voltei mais apaixonada ainda de Buenos e certamente não me incomodei com o fato dela ser uma capital, nem de ser uma cidade grande, até cogito passar uma temporada maior por lá, quem sabe um dia...








Mal passou o tempo e já estou com uma saudade imensa...