sábado, 21 de janeiro de 2017

Viagens: Meu muito obrigada a Jericoacoara (Em fotos)


Em outubro eu fiquei quase 15 dias viajando... Mas Bianca e a faculdade? As viagens aconteceram por causa da faculdade, na verdade foi ela que deu aquele empurrãozinho sabe? Fui em dois congressos, um seguido do outro, na verdade foi uma dobradinha não pré meditada que acabou acontecendo... Um tempo atrás eu descobri que eu poderia utilizar congressos acadêmicos como pretexto para viajar (Se você faz faculdade e nunca foi em um congresso, não perca a oportunidade de ir, eles foram os que mais me ensinaram durante a graduação, além de ser o lugar que te possibilita conhecer os caras fodas especialistas que você costuma ler e estudar na faculdade durante as aulas)... Deixando o pretexto de lado, fiquei uma semana no Rio de Janeiro, no interior (Numa cidadezinha fim de mundo chamada Seropédica que tem a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), além disso passei 3 dias no Rio de Janeiro (Minha primeira vez por lá) e do Rio fui direto para Fortaleza, em Fortaleza também fiquei uma semana e de lá fiz minhas malas (Meu mochilão na verdade) e aproveitei que estava no nordeste (Minha primeira vez também) para conhecer Canoa Quebrada e Jericoacoara. Conhecer Jericoacoara era um sonho, eu tinha certeza que iria para lá de qualquer jeito, com meus amigos ou não. Por que estou contando tudo isso? Porque Jericoacoara foi muito especial. Meus amigos voltaram de Fortaleza para Ribeirão Preto e eu fiquei em Jericoacoara sozinha. E sabe aquele friozinho na barriga? Pois bem, eu fiquei meses em dúvida se eu adiantava minhas passagens para voltar com os meus amigos ou se eu encarava e ia sozinha mesmo e realizava um sonho... Por fim fui sozinha mesmo e meu Deus foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida (Não que eu queria ir sozinha, se meus amigos tivessem comigo eu teria ficado tão feliz quanto) o fato é que não deixei de fazer algo que eu queria muito por falta de companhia e me orgulho muito por ter conseguido.


Jeri foi o primeiro lugar que fui só eu e minha mochila, não tinha ninguém para poder contar, não tinha empresa de viagem e não tinha ninguém me esperando. Era eu por mim mesma, engraçado isso porque quando fui para a Argentina era eu por mim mesma também, não conhecia ninguém e nem sabia onde ia ficar, mas sabe quando as coisas eram diferentes? Tinha alguém me esperando lá mesmo que eu não conhecia, eu tinha um objetivo que era trabalhar em uma ONG e sabia que ia conhecer outros intercambistas que estariam na mesma que eu... Jeri não tinha nada disso! As situações eram diferentes e não consigo me decidir qual que senti mais medo e insegurança... O fato é que se eu não tivesse ido para Argentina certamente não teria coragem de ter ficado em Jeri completamente sozinha, acho que uma experiência levou a outra, ou melhor a Argentina me possibilitou amadurecer o suficiente para conseguir tomar a decisão de ficar sozinha em Jeri.


E sério Jeri é mágica, aquela vila é maravilhosa e tem uma certa magia e energia que é inexplicável, talvez tenha a ver com minha vibe no momento, mas desconfio que todo mundo que estava por lá estava sintonizado na mesma estação que eu. Por mais que tenha ido sozinha não me senti assim em momento nenhum, fiz várias amizades, conheci gente super alto astral, tive conversas filosóficas, treinei meu inglês e me senti rodeada de pessoas good vibes.



Percebi que tem muita mulher que viaja sozinha sim e que quando se encontram elas se unem. Fiquei num hostel muito legal e me senti tão aliviada quando entrei no quarto e vi que iria dividi-lo com 5 meninas com histórias de vida parecidas com a minha e ao mesmo tempo completamente diferentes. Foi instantâneo nos abraçamos como irmãs e não nos desgrudamos mais... Quem via achava que nos conhecíamos de longa data. E foi tão mágico! Nunca vou esquecer do pôr do sol que vimos todas juntas, das risadas, dos crepes franceses que comemos, da Jeri noturna, dos gringos que fizemos amizades, dos banhos de mar e de poder ser quem eu quisesse ser...



Voltei de lá renovada e com a certeza que sou mais forte do que imagino, que posso fazer coisas que dizem que eu não posso e descobri que muitas vezes somos nós mesmos que nos limitamos por medo, insegurança e por não acreditarmos que somos capazes. Por pouco eu não fiz minha mala e voltei com meus amigos, por pouco eu não conheci a Jeri noturna, quase que a insegurança e o medo me venceram e foi tão bom poder me libertar dos dois e dar uma chance para mim mesma...
  


Obrigada Jeri, por me mostrar que posso mochilar e mais que isso por ter feito uma pequena revolução dentro do meu ser! Já quero voltar para você <3

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

"O que escreveria na última folha de papel em branco do mundo"


Esse post faz parte de um projeto que esse inicia esse ano, que envolve todo mês realizar uma blogagem coletiva, em que vários blogueiros se organizam e postam sobre um determinado assunto nos seus respectivos blogs! Dessa maneira o tema desse mês foi: "O que escreveria na última folha de papel em branco do mundo"
O que escrever na última folha de papel em branco do mundo? Eu pensei durante dias em como escrever esse post, e mais precisamente sobre o que escrever nesse papel que eu teria em mãos. Decidi que antes de falar o que eu escreveria que seria necessário explicar o porque eu escreveria o que escrevi e mais que isso gostaria de deixar algumas reflexões que me levaram a tomar essa decisão. 
Pois bem, se eu tivesse com o último papel em branco do mundo, seria um sinal de que não se existiria mais papel no planeta, já parou para pensar no que isso significaria? A primeira coisa que pensei é que certamente o mundo teria evoluído e desenvolvido novas tecnologias para substituir a matéria prima papel, o que de certa maneira não seria totalmente ruim (árvores não morreriam mais), porém já parou para refletir sobre o quanto papéis são essenciais em nossas vidas e o quanto se eles deixassem de existir causariam um grande rebuliço nas nossas rotinas atuais? Resolvi fazer uma lista de algumas coisas que entrariam em extinção sem os papéis:

1. As fábricas de papel higiênico faliriam (Não gosto nem de pensar como faríamos, voltaríamos a usar folhas de árvores?), juntamente com as fábricas de papel higiênico certamente faliriam as de lápis de cor, canetas, borrachas e cadernos (Adeus canetas Bic, Faber-castell e tilibra).

2. Deixariam de existir caixinhas de leite, creme de leite, leite condensado e de suco Del Vale, voltaríamos para a era das garrafas de vidro e das latas.

3. Dinheiro? Pois é, as pessoas iam ter que voltar para a era medieval das moedas ou talvez os cartões de créditos seriam fabricados totalmente em plástico.

4. Livros? Só digitais... Esqueçam também os marca páginas...

5. Caixinhas de remédio? Esquece. Caixa de cereal sucrillos? Esquece. Caixa de sapato? Esquece. 

6. Papel para você anotar aquele telefone ou endereço? Esquece. Post it? Nem sonhando... Sabe aquele bilhete que você deixa pregado na geladeira? Ou aquela carta bacana que você escreve para um amigo? Vai ser coisa do passado.

7. Sabe aquela tão sonhada foto maneira? Só vai existir em formato digital. Logo não existirão mais porta retratos tradicionais...

8. E para limpar a boca na janta? Só guardanapo de pano!

9. Sabe aquele presente que você queria fazer um embrulho legal para entregar? Pois é, papel de embrulho já era...

10. Jornal, revista? Você vai precisar de internet... Clips? As pessoas nem vão se lembrar para que eles serviam...

Com certeza tem inúmeras outras coisas mais importantes que nós não conseguiríamos viver que eu esqueci de falar aqui ou que nem mesmo consegui pensar (Acabei de lembrar de mais um, documentos... Como seria nossos RGs? CNH? Passaporte? Tudo digital?). Foi pensando em tudo isso, que resolvi que se eu tivesse com o último papel do mundo em mãos para escrever o que eu quisesse, eu diferente de muita gente, não escreveria nada, talvez escreveria algo do tipo "Isso é um papel, era usado para diferentes fins durantes milhares de anos", porque eu faria isso? Porque gosto de pensar que seria importante a história preservar algo que foi essencial e fundamental por muitos anos na história da humanidade... E do mesmo jeito que gosto de ver lanças pré históricas, ossos de dinossauros, castelos medievais nos museus, acho que gostaria de ver o que era um papel se fosse de uma geração futura em que eles não existiriam. E vocês? O que fariam com o último papel do mundo se ele estivesse em suas mãos? 

Esse post como já dito anteriormente faz parte de um projeto de blogagem coletiva, do qual participam os seguintes blogs (Todos eles deram fins diferentes para essa questão do que escrever na última folha de papel) Sentimentos Apurados, Blog Radioativa, Fotografei, Blog do Deivy e Shiny Bubbles  

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Tapioca Cupida

São duas e quarenta e cinco da manhã, a madrugada impregna a casa com um silêncio impotente, estão todos dormindo, exceto nós dois. Consigo ouvir nossas respirações nas pausas constantes das conversas, por mais que estejamos em uma distância segura. Estrategicamente esperei ele sentar num dos sofás da sala e só depois sentei no sofá oposto, ele só deu um suspiro e não comentou absolutamente nada. O celular toca. Escuto Cadu falar com sua mãe, é a segunda vez que ela liga, acho fofo a sua preocupação, ele afasta o celular do ouvido e sussurra para mim entre dentes "Ela não está acreditando que estou aqui", sussurro de volta que a mãe dele tem seus motivos para não acreditar. Vou até o sofá que está sentado, sento no braço do móvel e peço para passar o celular para mim. Cadu faz uma cara engraçada, e vejo no seu rosto um misto de incompreensão, confusão e insegurança. Eu entendo o que está sentindo, porque nem eu sei que bicho me mordeu para fazer isso... Depois de trocar algumas palavras com a mãe dele, não consigo me decidir quem ficou mais feliz, se foi ela ou Cadu que me agradece com um sorriso que deixa aparente todas as suas covinhas. Na hora que desligo e vejo o sorriso percebo o grande erro que cometi, acho que dei esperanças e foi em dose dupla, para ele e para sua mãe. 
Me pergunto mentalmente o porque está aqui ainda e que horas pretende ir embora, não que eu queira que ele vá, mas diferente de mim Cadu não só estuda como trabalha, não está de férias e amanhã é ainda quarta feira. "Clara você quer que eu vá embora?", dou um pulo do braço do sofá, ainda não me acostumei com essa capacidade dele de saber o que estou pensando, olho atentamente para o seu rosto e respondo "Você quer ir?" e antes que pudesse me responder seu estômago ronca... "Você está com fome", ele nega, "Está sim, para de mentir para mim", Cadu demora para responder, eu sei que está morto de fome, mas não vai dar o braço a torcer, então levanto apressada do sofá, "Acho que vou fazer uma tapioca para mim, quer uma?" e quando vejo já estou na cozinha.
Enquanto pego os ingredientes, falamos coisas bobas, estamos rindo e eu nem sei porquê. As vezes nas últimas semanas fico tentando me lembrar quando foi que nos aproximamos tanto e que nossa relação ficou tão leve, tão boa. Acho que sempre fomos assim e eu nunca percebi, afinal são anos de amizade. 
Paro em frente ao fogão e de repente sinto que tudo começou a ficar muito quente, abaixo a chama do fogo numa tentativa de diminuir o calor, mas aí me dou conta do porque a cozinha ficou tão apertada e abafada de uma hora para outra, a explicação não é o fogão, mas Cadu que aproveitou meu descuido para se aproximar mais do que eu permitiria se estivesse prestando atenção. Se aproximou tanto que quando me dei conta senti uma mão puxando meus cabelos para livrar meu ouvido e em seguida uma boca sussurrando nele: "Achei que você soubesse cozinhar", eu um pouco desconcertada, tentando mentir falei "Eu sei", ele estava se divertindo, eu podia sentir, mesmo de costa sabia que estava com aquele sorriso malicioso no rosto, "Não é o que parece, Clara" e colocou uma das mãos na frigideira numa tentativa de me chamar a atenção para a panela, e foi nessa hora que me dei conta que estava presa entre ele e o fogão o que me fez sentir mais calor ainda e que minha tapioca estava toda destruída e quebrada em mil pedacinhos, derrotada me virei e praguejei "Caralho Cadu, você me desconcentrou", ele  franziu a sobrancelha com olhar inquisidor e proferiu "Me vinguei, afinal você faz isso comigo todos os momentos que estamos juntos", tenho certeza que fiquei vermelha e que ele viu, de um tempo para cá Cadu fazia isso sempre, flertava toda hora de propósito e mesmo assim não havia me acostumado com as cantadas.
Quando vi, ele tinha assumido o comando do fogão e estava fazendo as tapiocas. Duas para ele, uma para mim, a dele com queijo duplo, e a minha sem queijo por causa da minha intolerância a lactose. Comemos em silêncio. Eu sabia que ele estava pensando em algo. Ele sabia que eu estava pensando em nós. Porque ele sempre sabia o que eu estava pensando e eu não. "Você deve estar pensando o quanto eu sou um idiota né?" Pela primeira vez errou, não tava pensando sobre o fato dele ser idiota, a verdade era que depois de meses estava cogitando dar uma chance para nós. Cogitei isso por vários motivos, estava cansada de estar sozinha, quem eu queria não necessariamente iria me querer, com Cadu as coisas eram leves, engraçadas e felizes, ele era meu amigo e por último e não menos importante naquele momento simplesmente desejei estar comendo tapiocas com ele de madrugada numa cozinha apertada muitas outras vezes. 
"Clara, por que você está me olhando assim?", "Acho que talvez eu mude de ideia a respeito de eu e você", "Aí meu Deus, se eu soubesse que para você era tão importante que eu soubesse cozinhar teria vindo fazer tapiocas meses antes...", nós dois rimos e eu tive a certeza que deveria tentar, por mim, por ele, por nós e talvez também pelas suas tapiocas que eram maravilhosamente deliciosas.   

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A lista: Tchau 2016!


Falta menos de 3 dias para terminar 2016 e começar 2017... Eu não sou muito fã de final de ano, mas lembrei que ano passado eu fiz um post aqui no blog com uma lista de projetos para 2016 e agora que o ano realmente está indo embora, resolvi reler a postagem e ver se eu consegui cumprir minhas metas e objetivos! E não é que eu fiquei bem feliz com o conquistado? Muitas coisas aconteceram que eu nunca imaginei que fosse conseguir realizar nesses 10 meses e das 10 metas cumpri quase 8, o que me deixou completamente feliz (80% é muita porcentagem minha gente). Então resolvi colocar aqui um pouquinho dos meus objetivos desde os cumpridos até os não cumpridos.

1° Fazer alguma atividade física.  NÃO CUMPRIDO
Mais um ano de sedentarismo para a lista, não fiz absolutamente nada, não me orgulho disso, mas sabia que isso poderia acontecer afinal já tinha consciência que seria uma das primeiras coisas que eu deixaria de fazer para sobrar tempo para outras coisas que acaba, sendo minhas prioridades. Quem sabe essa realidade não mude em 2017 né? Ainda sinto falta da natação...

2° Voltar estudar línguas.  CUMPRIDO
Uma das coisas que mais me deixou feliz foi poder estudar uma língua que eu realmente queria e não simplesmente por obrigação! Diferente do que eu imaginava não voltei a fazer inglês mas sim espanhol! Me sinto realizada em poder estudar e é uma forma de eu continuar praticando o que aprendi na Argentina!

3° Ir no médico com uma frequência regular. CUMPRIDO
Eu fiquei doente esse ano, o que é bizarro porque fazia muito tempo que eu não passava mal, tipo uns 5 anos. Tive que tomar soro pela primeira vez e acho que isso me fez tomar vergonha na cara e ir nos meus médicos de forma regular para fazer exames de rotina e deixar minha mãe feliz!

4° Usar menos lentes de contato e mais óculos. CUMPRIDO PARCIALMENTE 
Reduzi a quantidade de tempo que passo com lentes de contato, mas ainda estou num movimento de aceitação em ir de óculos na faculdade ao invés de lentes, mas esse ano comecei a trabalhar melhor com minha auto confiança e consegui ir alguns dias sem me preocupar tanto.

5° Viajar mais. CUMPRIDO
Acho que foi o ano que mais viajei na minha vida! Não fui em nenhuma cachoeira como eu queria, mas conheci 3 países, viajei pela primeira vez para o Nordeste, turistei por São Paulo e Rio de Janeiro. E mais que isso consegui realizar uma viagem internacional com toda a minha família como eu sonhava!

6° Realizar/ participar de um novo projeto social do qual ainda não faço parte. CUMPRIDO
Eu achava isso meio impossível porque na época eu já participava de um Grupo de Apoio Psicológico, já fazia parte de um Cursinho Popular e já coordenava um grupo de jovens. Mas tanta coisa linda aconteceu e as minhas atividades sociais duplicaram para minha felicidade, eu ainda nem sei como consegui arrumar tempo para tudo, só sei que passei a Coordenar um projeto de capacitação de adultos carentes, comecei a promover uma roda de empoderamento feminino em uma ocupação do Movimento do sem Teto, fiquei por um período na AIESEC contatando ONGS que queriam receber intercambistas e por fim comecei um projeto de extensão junto com amigos para trabalhar com crianças num núcleo de Crianças e Adolescentes no contra turno da escola.  Ufa foi muitas horas, projetos, energia dedicadas a outras pessoas, foi o ano que mais me doei, mas também mais recebi! Aprendi tanto que nem tenho como agradecer, sou eternamente grata porque foi graças aos trabalhos e as pessoas que conheci que consegui me encontrar comigo mesma e perceber que estou no caminho certo e que talvez eu nasci mesmo para fazer psicologia.

7° Atualizar o blog.  CUMPRIDO 
Estou bem contente com as atualizações que eu fiz esse ano, não foram atualizações constantes como os blogueiros de plantão realizam, mas foram as atualizações necessárias. Já aprendi que isso é um hobbie e que não tenho muita intenção de viver refém daqui, mas que as postagens sejam apenas uma válvula de escape.

8° Defender minha monografia e publicar um artigo. CUMPRIDO PARCIALMENTE
Defendi minha monografia, nem acredito! Amém! Eu não aguentava mais e agora estou pronta para estudar novos assuntos do meu interesse! Em contra partida não escrevi meu artigo ainda, porém espero que consiga escrevê-lo até o final das férias!

9° Ler mais, sair mais e dormir menos. CUMPRIDO
Eu tive que aprender a acordar cedo nos sábados por causa que meu espanhol era de manhã e nos domingos também porque por um longo período eu tinha reuniões da AIESEC, até que eu resolvi dar uma folga para mim e sai da AIESEC para poder me dedicar mais a outros projetos que eram mais significativos para mim e de brinde passei a conseguir dormir até mais tarde no domingo. Com o tempo que ganhei em dormir menos eu consegui aumentar um pouco o nível das minhas leituras comparadas com ano passado (Não muito) e com certeza saí mais, mesmo estando esgotada de cansaço na maioria dos rolês.

10° Tirar carta.  NÃO CUMPRIDO
Cadê o tempo? Mas uma vozinha na minha cabeça me diz que de 2017 não passará!

Bom, essas foram as metas de 2016, é legal vê-las e pensar o quanto amadureci realizando ou tentando realizar cada uma delas. Acho que se eu quisesse conseguiria fazer com que cada item virasse uma única postagem... Agora ando pensando nas metas de 2017, gostei dessa coisa de fazer lista, mas parece que não quero me cobrar tanto para o próximo ano, então talvez nem role planos tão sistematizados, estou ainda me resolvendo...

sábado, 24 de dezembro de 2016

Campanha: "Fotografe mais com o celular"


Fiquei pensando por um bom tempo se valeria a pena escrever um post falando sobre minhas fotos tiradas com celular. E decidi que sim!
Acho que foi em meados de 2011 que comecei a me apaixonar por fotografias, acompanhava alguns blogs que tinham blogueiras que tiravam fotos muito legais, faziam postagens de como tirar fotos bonitas e quais as câmeras profissionais eram melhores... Foi nessa época que fiquei louca para ter uma máquina fotográfica profissional e sair tirando mil fotos por aí, eu achava que só assim eu conseguiria tirar boas fotos... 
Minha primeira e única câmera fotográfica era/ é de "terceira mão" e foi meu tio que me deu... Ele era o cara louco de 20 e poucos anos formado em publicidade e propaganda que já tinha passado por trabalhos desde agências de publicidade até projetos sociais em ONGs e acabava de abandonar a ideia de continuar fotografando casamentos, formaturas e aniversários para ganhar um dinheiro extra. Assim acabou me dando de presente a sua câmera semi profissional que tinha comprado no mercado livre já usada (por isso de terceira mão). Ela foi meu primeiro brinquedinho e na verdade é até hoje. Super velha, uma sony alfa 100 nem existe mais no mercado e hoje o celular do meu pai tem mais resolução na câmera frontal do que a minha xodozinha. Mas por que estou falando tudo isso? Porque por um bom tempo eu achava que ter fotos boas era consequência de ter uma câmera boa. 
O tempo foi passando e ele me fez desconstruir essa ideia, percebi que a câmera pode sim ajudar, mas o que faz uma foto ser boa mesmo é o fotografo que está por trás dela e não apenas o equipamento. De um tempo para cá eu quase não uso mais máquina fotográfica, a praticidade do celular e o medo de ficar carregando câmera semi-profissional pela rua me fazem recorrer a câmera do meu Smartphone quase todas as vezes que vou tirar uma foto.
E esses dias organizando as minhas pastas de fotos, algo me ocorreu, percebi que minhas fotografias tiradas com o celular estavam muito semelhante as tiradas com a câmera semi-profissional, acho que elas estavam até melhores... Parece bizarro mais TODAS as fotos das minhas viagens postadas no blog foram tiradas com celular e meu celular não é o dos melhores (Eu sempre tive um LG L7 duos e agora recentemente troquei por um moto G terceira geração), isso me faz crer que muitas vezes desejamos muito ter os melhores equipamentos, nos inspiramos nas fotos de outras pessoas e ficamos querendo saber que máquinas que elas usam e as vezes deixamos de fotografar com a famosa frase "Se eu tivesse uma câmera boa", sendo que não precisamos de nada a mais do que a sensibilidade de querer fotografar. Uma câmera fotográfica boa definitivamente não faz milagres e demorou muito para eu perceber isso.
Foi pensando nesses aprendizados que eu pensei em lançar uma campanha: "Fotografe mais com o celular", isto é, pense menos em qualidade do equipamento e mais no olhar, no ângulo e no momento que gostaria de fotografar, eles que são a chave para boas fotos. (Acho que é por essas e outras que amo o instagram)
Pensando em tudo isso resolvi dividir esse post em duas partes, sendo que a primeira termina aqui e a segunda vai ser clichê mesmo, pensei em que colocar algumas dicas do que fui aprendendo durante esses anos de fotógrafa amadora com o celular...